sábado, 19 de setembro de 2009

A ternura de um passarinho e a dor de uma perda...
Aconteceu numa praça, no Japão.Não se sabe como o pássaro morreu.Ele estava ali no asfalto, inerte, sem vida. Seria um fato corriqueiro,mas o fotógrafo fez a grande diferença.
A SolidariedadeSegundo o relato do fotógrafo, uma outra ave permanecia próxima àquele corpo sem vidae ficara ali durante horas. Chamando pelo companheiro, ela pulava de galho em galho,sem temer os que se aproximavam, inclusive sem temer ao fotógrafoque se colocava bem próximo.


A SolicitaçãoEla cantou num tom triste. Ela voou até o corpinho inerte, posou como querendo levantá-loe alçou vôo até um jardim próximo. O fotógrafo entendeu o que ela pedia e, assim,foi até o meio da rua, retirou a ave morta e a colocou no canteiro indicado.Só então a ave solidária levantou vôo e, atrás dela, todo o bando.

A Despedida.As fotos traduzem a seqüência dos fatos e a beleza de sentimentos no reino animal.
Uma Questão de Amor e Carinho.Segundo o relato de testemunhas, dezenas de aves, antes de partirem,sobrevoaram o corpinho do companheiro morto.As fotos mostram quanta verdade existiunaquele momento de dor e respeito.
Um grito de dor e lamentoAquela ave que fez toda a cerimônia de despedida, quando o bando já ia alto,inesperadamente voltou ao corpo inerte no chão e, num grito de não aceitação da morte,tenta novamente chamar o companheiro à vida.Desesperada, mas com amore carinho, ela se despede do companheiro, revelando o seu sentimento de dor. Mas, agora, me respondam: Serão os animais realmente os irracionais?
Autor desconhecido

terça-feira, 15 de setembro de 2009

MAIS UNÇÃO, MENOS ACOMODAÇÃO!



“...enchei-vos do Espírito Santo!” (Ef 5.18)
Em que nível espiritual você acha que já chegou?Você já se considera completamente cheio do Espírito do Senhor?Você deseja mais de Deus, ou o que você já possui Dele é o suficiente?
POR QUE PRECISAMOS SER CHEIOS?
A unção que está sobre nós precisa ser renovada todos os dias. A Bíblia fala que “nem só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4), então a presença de Deus é o nosso alimento espiritual. Para nos mantermos vivos e sadios é necessário que alimentemos nosso corpo. Da mesma forma, para mantermos nossa vida espiritual cada vez mais viva e sadia, precisamos nos alimentar da unção gloriosa de Deus.
COMO PODEMOS SER CHEIOS?O que é necessário fazer para ser cheio de conhecimento? Estar sempre próximo de pessoas que possam nos ensinar determinada área que desejamos conhecer. Logo, para sermos cheios da unção de Deus, precisamos investir tempo em um relacionamento sincero e consistente com Ele. Grandes homens de Deus passam grandes momentos na presença Dele. Não adianta pedir a Deus que lhe encha somente nos domingos. Todos os dias nós devemos buscar o renovo de Deus sobre nós, porque a cada dia Ele deseja derramar algo novo sobre Seus filhos.
PARA QUE PRECISAMOS SER CHEIOS?
O poder de Deus não serve apenas para nos fazer rolar, babar, chorar ou cair. Em Atos 1.8 Jesus nos mostra o verdadeiro propósito do derramar do poder do Espírito Santo sobre nós. Deus quer te encher de unção, fogo e poder para você conquistar sua família, sua casa, seus vizinhos, sua faculdade, seu local de trabalho e quem mais você tiver oportunidade de pregar o evangelho.
Nunca se conforme com o que você já tem de Deus, busque sempre mais! Se fizer isso, você verá que Ele fará muito mais através da tua vida!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Quando as palavras ferem


"A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um" Cl 4:6A Bíblia nos ensina que devemos dosar e medir o que falamos. No muito falar vêm as palavras tolas. A nossa palavra deve ser temperada, sempre analisada antes de sair de nossa boca. Nossa língua tem o poder de destruir os sonhos de um amigo, tem o poder de entristecer o coração de alguém a ponto de causar-lhe sérios danos psicológicos e complexos terríveis pelo resto da vida. A nossa língua revela mais do que pensamos a respeito de nós mesmas. Quase sempre achamos que estamos com a razão, que somos boas o suficiente para dizermos aos outros o que bem queremos, mas isto não é verdade, e mesmo que fosse, não temos o direito de achar que somos mais sábias que os outros: Pv. 3-7 “Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” A Bíblia nos dá uma receita de equilíbrio, através da forma como Jesus se dirigia a qualquer um que se aproximasse dele. Ele sempre tinha em sua boca uma palavra de amor e edificação. Jesus cuidava das pessoas, ministrava amor e cura a todos que vinham até Ele. Cristo jamais diminuiu alguém com algum comentário pessoal, nem apontou esse ou aquele defeito de alguém, como muitas de nós fazemos sem o menor remorso. O pior é que e mesmo percebendo que magoamos nosso irmão, não pedimos perdão depois, deixamos pra lá. Muitas pessoas sentem grande prazer em fazer críticas aos outros, acusam ou apontam suas falhas como se aquilo fosse a sua razão de viver. Como podemos receber as bênçãos que tanto pedimos a Deus, se cometemos esta falha horrível contra aqueles com quem convivemos?Cada vez que entristecemos o coração de alguém com algum comentário, seja ele qual for, acertamos em cheio o coração de Deus também. 1 Pe 3:10 “Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.” Quer um conselho? vá atrás de alguém a quem já magoou com suas palavras e conserte isto o quanto antes. Alegre o coração de Deus com essa atitude nobre.“Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas diante do anjo que foi erro; por que razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos?” Ec 5:6 “Porque quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, E os seus lábios não falem engano” 1Pe 3:8"Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta." Mt 5:23

Ana...


Ela pois amargurada de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente... e perseverando ela em orar perante o Senhor, Eli a observou a sua boca... Porém tenho derramado a minha perante o Senhor... Então Eli respondeu: vá em paz e o Deus de Israel lhe conceda a tua petição... Assim Ana foi ao seu caminho... E o seu semblante já não era mais triste.
Nunca sabemos com Deus trabalha através de nós, mas respondendo a um comentário Deus me deu uma revelação sobre esta passagem. Tem muitas coisas que podemos aprender com a passagem de Ana.
Ana tinha um sonho, e este sonho para ela, era um sonho grande em sua vida, que se tornou também seu maior obstáculo, o que era para ser uma benção na vida de Ana, virou um obstáculo que a impediu de ser feliz. A bíblia fala que este sonho até então impossível na vida de Ana, foi se tornando em amargura e frustração.
Ana buscou então ao Senhor, e já sem palavras derramou perante o Senhor toda a amargura que estava em seu coração. Ana orou, perseverou em orar, sem que ela percebesse havia alguém lhe observando, o sacerdote, naquele tempo o sacerdote era o intermediário entre o povo e Deus, e ele a observava,e após ser indagada por ele e dizer a ele que estava derramando a sua alma perante o Senhor, Eli abençoa a vida de Ana e a bíblia diz que ela se levantou, tomou o seu caminho, e o seu semblante já não era mais triste.
Ana orou, orar é clamar, Ana foi e clamou a Deus, chorou abundantemente, o choro significa que ela colocou ali nos pés do altar toda a sua tristeza, a frustração ela pós para fora, lançou sobre o Senhor, e ainda persistiu em orar sem saber que estava sendo observada.
Se você também está assim como Ana estava, entra no templo do Senhor, o que pode ser o seu quarto, feche as portas e ore, clame a Deus, chore, derrama perante ele, tudo o que está lhe incomodado, toda a sua dor, suas tristezas, suas angustias, persevere em orar e insista.
O Sacerdote tinha um papel muito importante, podia abençoar, julgava as causas, e ele naquela hora estava observando, assim como o sacerdote observava Ana, Deus também está te observando, ele está te vendo, vendo o que sai do teu coração, vendo a tua dor, a tua lágrima.Ele indagou a Ana, e mesmo assim ela continuou lá, ainda que ele não tivesse acreditando, Ana sabia em quem ela cria, e no poder do seu Deus.
Mesmo que alguém olhe para você e te julgue por mal, continue! Ana só saiu do templo depois de ser abençoada pelo profeta, só pare de pediu de insistir, depois que você receber a sua benção. Só pare depois de ser abençoado, faça como Ana fez, insista peça só saia com a sua benção, Deus é gala doador, mas lembre-se ele está te observando, vendo se está pedindo, como está pedindo, rasgue o seu coração perante Deus, ele é fiel, bom, misericordioso, Deus não despreza um coração contrito e quebrantado, e jamais desprezara você.E o Seu semblante já não vai ser mais triste, e como Ana cantou você também vai cantar, porque Eu creio assim.Amém!!!

quebre o vaso...


A natureza caída do homem faz tudo com segundas intenções, sempre esperando receber algo em troca. O amor não é assim, pois nunca procura os seus interesses. Para amar é preciso negar a si mesmo, perdendo o direito de viver para satisfazer a si mesmo. Será que vale a pena? Vamos meditar mais sobre este assunto.
João 15:12-13 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Mateus 26:6-7 Estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher que trazia um vaso de alabastro cheio de bálsamo precioso, e lho derramou sobre a cabeça, estando ele reclinado à mesa.
Para entendermos o que é o amor, vamos olhar para o caso desta mulher que derramou o balsamo precioso sobre a cabeça de Jesus. Digamos que este óleo perfumado é o amor na sua essência. O amor estava dentro de um vaso, fechado, ninguém sentia o seu aroma. Então a dona do vaso de alabastro resolveu derramar este óleo sobre a cabeça de Jesus. O resultado é que todos naquele ambiente puderam sentir o seu aroma. Agora imagine se todos os presentes naquela situação resolvessem fazer o mesmo, cada um abrir o seu vaso e liberar o perfume no ambiente. Aquele lugar seria inundado do amor de Deus de tal forma que não sobraria um espirito maligno para contar a história. Cada um desfrutaria do amor do outro por Cristo. A atitude daquela mulher nos deu o exemplo. Ela foi a primeira a abrir o vaso e liberar o bom perfume, agora chegou a nossa vez.
2 Corintios 2:14-15 Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós difunde em todo lugar o cheiro do seu conhecimento; porque para Deus somos um aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.
Aquela reunião em que Jesus recebeu o bálsamo na sua cabeça é uma figura do que deve ser a igreja: um lugar onde flui o amor de Deus através de todos os vasos. Ao invés de cada um ficar com seu vaso guardado, impedindo o perfume de ser liberado, todos devem liberar o perfume de Cristo que há em si. E isto tanto para os que se salvam como para os que se perdem, pois para Deus não há acepção de pessoas. Só o amor realmente cura alguém das doenças da alma, como a rejeição, o orgulho, a depressão, a inveja. Este é o remédio. O amor é o óleo que está dentro do vaso de barro, que somos nós. Não perguntemos onde está o amor, como quem o espera. Mas deixemos o vaso ser quebrado, para que libere o bom aroma de Cristo.

marta ou maria?


"... e certa mulher, por nome Marta, O recebeu em sua casa; E tinha esta uma irmã chamada Maria ..." (Lucas 10:38,39).Dentre tantas mulheres deixadas por Deus na Bíblia e que nos servem de exemplo , vamos conhecer mais duas que viveram no tempo de Jesus e que foram amadas por Ele. Marta e Maria viveram em um povoado chamado Betânia. Elas eram irmãs de Lázaro, grande amigo do nosso Senhor.Ambas tinham personalidades diferentes mas, cada uma a seu modo, amava Jesus. O Senhor também amava muito esta famíliaCerto dia, quando Jesus chegou à casa delas, Marta o convidou para jantar.Como era de se esperar, tanto Marta como Maria deveriam cuidar dos hóspedes preparando a comida, arrumando a casa e fazendo tudo aquilo que era serviço próprio da mulher. Mas ... tudo aconteceu de modo diferente, pois enquanto ...1- Marta se preocupava com coisas materiais ... Maria se deliciava com as coisas espirituais oferecidas por Jesus ;2- Marta estava inquieta por estar trabalhando sozinha sem a ajuda da irmã ... Maria repousava aos pés do próprio Deus sabendo que Ele supriria as necessidades materiais;3- Marta se esforçava para cozinhar uma boa alimentação ... Maria se esforçava para aprender mais do Senhor;4- Marta foi censurada por Jesus ... Maria foi elogiada por Ele.Vendo Marta que ela fazia tudo sozinha, decidiu ir reclamar de sua irmã a Jesus. Ela disse: "Senhor, não se te dá que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude" (Lucas 10:40b)Apesar de Marta ter reclamado de Maria a Jesus por ela estar trabalhando sozinha, sabemos que ela O amava. A sua maneira de demonstrar amor a Ele era sendo produtiva em seu trabalho, era suprindo as Suas necessidades físicas e, isto, ela fazia de todo o coração. Ela jamais imaginava que Ele a amava de qualquer jeito, pois ela já pertencia a Ele.Apesar dela ter reclamado, Jesus respondeu amorosamente, indiferente aos costumes de Sua época, dizendo: "Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada" (Lucas 10:41b-42).Jesus aconselhava Marta a pensar nas coisas espirituais que são eternas e colocar as prioridades em seu lugar certo. Tudo tem seu tempo certo ... tempo de cozinhar ... tempo de descansar ... tempo de aproveitar a presença do próprio Deus em sua casa e ouvir dEle lições preciosas para sua vida. Isto Maria fez e foi elogiada por Jesus. enquanto Marta ansiosa e afadigada não escolheu a boa parte que jamais lhe seria tirada.É importante termos o nosso cantinho para, diariamente, nos deliciarmos com os momentos de comunhão com o Senhor.Em nossa vida temos que colocar Deus em primeiro lugar, depois vem nosso marido e, depois, vem "o bebê" e os outros filhos maiores (muitas mulheres quando estão com um filhinho recém nascido esquecem que têm um marido que necessita dela, da sua atenção, do seu amor). Tenho que organizar a minha vida de modo que eu coloque todas as coisas em seu lugar certo, não esquecendo que tenho que ter também minha casa organizada, a comida sempre pronta e eu bem bonita para meu marido.Por que, então, ficar afadigada e ansiosa com o muito trabalho esquecendo-nos da boa parte que nunca nos será tirada? A Bíblia nos diz que "A ansiedade no coração deixa o homem abatido" (Provérbios 12:25) mas, por outro lado ... "O coração alegre aformoseia o rosto ..." (Provérbios 15:13).Marta, naquele momento, não tinha um rosto bonito, pois a ansiedade tomava conta do seu coração e ela estava abatida enquanto que Maria tinha um semblante bonito, pois o seu coração estava alegre.Marta estava ansiosa, preocupada, mas a Bíblia nos diz que não devemos estar inquietas por nada ... "Não estejais inquietos por coisa alguma ..." (Filipenses 4:6).Ao lermos esta história sobre Marta e Maria, sempre vemos Marta de modo negativo e Maria de modo positivo. Talvez eu e você tivéssemos reagido do mesmo jeito que Marta reagiu - reclamando de alguém que poderia estar nos ajudando e correndo para deixar tudo pronto na hora certa. Alguém tinha que preparar a comida mas Marta estava trabalhando com um espírito revoltado e não com um espírito cheio de júbilo pela oportunidade de servir ao próprio Deus.Quantas vezes nos sentimos como Marta quando vamos receber alguém em nossa casa? Não devemos ficar apreensivas se não temos ninguém para nos ajudar mas devemos encarar estes momentos como momentos especiais e como uma oportunidade de mostrar o nosso carinho e afeto por aqueles que nos darão o privilégio de tê-los conosco.Quando lemos em Lucas 10:38b que "Marta O recebe em sua casa", vemos nela uma qualidade que é rara, hoje em dia, mesmo nas mulheres crentes ... a hospitalidade. Em 1 Pedro 4:9 nós lemos: "Sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações."Você é uma mulher hospitaleira?Você fica tranqüila mesmo sabendo que seu marido convidou alguém para almoçar com vocês, sem avisar?A hospitalidade é um dom e ter este dom agrada a Deus.Há uma poesia de Bonnie Wheeler que fala sobre ...uma mulher que amava o Senhor e que O aceitou como o seu Salvador. Ela disse: "Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo" (João 11:27).Maria era o oposto de Marta. Observando-a, vemos nela o tipo de mulher que gostaríamos de ter coragem de ser, pois foi ela quem ...1- Aproveitou aqueles momentos em que o próprio Deus estava em sua casa, apesar dos tantos afazeres que ela tinha;2- Escolheu a boa parte, sem se preocupar com o serviço de casa que a estava esperando;3- Assentou-se aos pés de Jesus para ouvir a Sua palavra sem se incomodar com as reclamações que viriam sobre ela.Aos olhos da sua irmã Marta, ela estava sendo uma pessoa ociosa. Mas aos olhos de Deus, ela estava tendo coragem de colocá-Lo em primeiro lugar em sua vida.Maria era dócil, corajosa e sabia que Deus deveria ser a pessoa mais importante para ela.Em certa ocasião, seu irmão Lázaro adoeceu gravemente. Ela e sua irmã Marta mandaram chamar Jesus que chegou em Betânia quando ele (Lázaro) já havia falecido. O Senhor conversou com Marta e, depois, mandou chamar Maria que, chegando junto a Ele ... "lançou-se aos Seus pés, dizendo-Lhe: Senhor, se Tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido" (João 11:32).A Bíblia nos diz que Jesus perturbou-Se ao vê-la chorar. E Ele também "... chorou" (João 11:35).Na hora da necessidade, Marta e Maria recorreram ao Senhor e é assim que eu e você devemos fazer quando tristezas, temores, medo ... aparecem em nossas vidas. Devemos recorrer ao Senhor, abrir nosso coração e derramar sobre Ele todos os nossos anseios e desejos.Jesus ressuscitou Lázaro mas não se sabe qual foi a reação das duas irmãs. Certamente, elas se alegraram e agradeceram ao Senhor e Deus de suas vidas.Irmã, já aconteceu algo em sua vida que a deixou triste mas que depois você foi inundada de grande alegria? Um casamento refeito? A cura de uma doença em seu filho? Mas, qual foi a sua reação? Certamente, você agradeceu ao Senhor pelas bênçãos que recebeu, não foi?Um outro acontecimento sucedeu também em Betânia quando Jesus decidiu ficar na casa de Lázaro, seis dias antes da Páscoa. "Fizeram-Lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estava à mesa com Ele" (João12:2). Maria entrou na sala onde se encontrava Jesus, Lázaro e outros e ungiu a cabeça do Senhor com um perfume muito caro e enxugou com seus próprios cabelos. Esta foi a maneira que ela encontrou de adorá-Lo e demonstrar seu amor por Ele.Marta e Maria amavam Jesus. Cada uma demonstrava este amor que sentiam por Ele de modos diferentes. Enquanto Marta servia procurando suprir todas as necessidades do Senhor, Maria, corajosamente, O adorava com um amor inigualável sentando a Seus pés ou ungindo-O com o que ela tinha de melhor ... um perfume muito caro.E você, amada irmã, de que modo demonstra o seu amor Àquele que lhe deu a vida eterna? Como você demonstra que ama Jesus?Que o Senhor nos dê capacidade para adorá-Lo com um amor que chegue até Ele como um perfume suave.Que possamos tirar destas duas mulheres de Deus aqueles atributos que agradam ao Senhor.Que possamos também refletir em tudo que conhecemos delas e, em seguida, nos fazer a seguinte pergunta ...COM QUAL DELAS EU ME PAREÇO?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O INFINITO AMOR DE DEUS


Tentamos buscar nos dicionários bíblicos algum significado para exprimir com palavras o amor, mas verdadeiramente o amor é indescritível, não há palavras compatíveis para designar a profundidade e grandeza do mais sublime dos sentimentos, o amor. Mas Deus, na sua infinita sabedoria e misericórdia, nos deixou o maior exemplo do seu imensurável amor, oferecendo o seu próprio filho em sacrifício e oferta viva no altar, para resgatar o homem da maldição do pecado. Para expressar o extraordinário amor de Deus, buscamos na sua palavra algumas referências bíblicas para meditação e conforto espiritual. Jesus Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade, porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16). Portanto, aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor, e o seu amor é à base da aliança, o fundamento da sua fidelidade e a razão da eleição do seu povo. E no capítulo 2, versículo 9 da primeira carta universal do Apóstolo Pedro, o Senhor declara o seu amor de uma forma especial, por aqueles que o amam e buscam fazer a sua vontade, observem: Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. O amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado, é a mais alta qualidade da vida cristã, norteando todas as relações de amor a Deus e ao próximo (Mateus 22.37 a 39). Esse amor é dotado de compromisso com Deus e confiança absoluta nele, diluindo amor aos inimigos e renúncia em favor dos necessitados. O amor é o sentimento de apreciação ao próximo, acompanhado do desejo de lhe fazer a caridade. Na carta aos Romanos 5.6 a 8, a palavra revela e exemplifica a essência do verdadeiro amor; o amor do Senhor Deus pelo homem, ainda que este se encontrava morto no pecado pela queda no Paraíso do Éden. Afirma o Senhor que por algum bom, por algum justo, pode ser que alguém ouse a morrer, Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. No livro de Isaias 49.14, assim disse o Senhor Deus: Pode uma mulher esquecer-se do seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. O Senhor toma como fundamento o amor materno, que sem dúvida é o mais profundo amor entre os seres humanos, para exemplificar a grandeza do seu amor pelo homem, mas mesmo assim, não há parâmetro para se comparar a dimensão do seu amor que é ilimitado e interminável. Ele nos dá a certeza e segurança, ainda que, esse amor materno vier a falir, Ele no entanto, não nos deixará desamparados. Porque Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. E no capítulo 113 do livro dos Salmos, a sua palavra é deslumbrante com tamanha demonstração de amor apontado para os mais humildes dos homens, a qual expressa: Quem é como o Senhor, nosso Deus, que habita nas alturas; que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado, para fazê-lo assentar com os príncipes do seu povo; que faz com que a mulher estéril habite em família e seja alegre mãe de filhos? Louvai ao Senhor. Esse é o Deus vivo a quem servimos e confiamos, e a sua palavra é fiel e verdadeira, e digna de toda aceitação, porque se Deus é por nós, quem será contra nós? E o que poderá nos afastar do amor de Cristo? Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Carta aos Romanos 8.35 a 39). Portanto amados, não deixe que o seu amor por Deus se enfraqueça, porque o amor de Deus dura para sempre, e aquele que ama a Deus, não anda na prática do pecado, porem, qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado. Este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; porque os seus mandamentos não são pesados. E na primeira carta de Pedro 4.20, a palavra do Senhor nos alerta para que a nossa fé não seja vã, e descreve: Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Pedimos aos amados para nos ajudar a espalhar essa semente, o Evangelho do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, repassando esta mensagem e divulgando o nosso site http://www.cristoeaverdade.net/, e para isso, use o conteúdo deste site livremente, o direito autoral é do Céu. Que a Paz do Senhor Jesus seja abundante no seu coração.

*A Finalidade Da Cruz*


"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." (Gl 2.19b-20).A ilusão do "símbolo" do cristianismoOs elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo freqüentemente feita de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo – e é aí que reside o grave problema. A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há 19 séculos, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção divina. Milhões, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios. Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.A "palavra da cruz": poder de Deus Paulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18).
Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até fazem o sinal da cruz.O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: "venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.1-4). Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias (Sl 22), não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22); "é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Lv 17.11).Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!A cruz revela a malignidade do homem e o amor de DeusAssim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é "enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior! Não é à toa que o humanista orgulhoso odeia a cruz!Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo "a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecadosExiste, ainda, um outro sério problema com o símbolo, e especialmente o crucifixo católico que exibe um Cristo perpetuamente pendurado na cruz, assim como o faz a missa. A ênfase está sobre o sofrimento físico de Cristo como se isso tivesse pago os nossos pecados. Pelo contrário, isso foi o que o homem fez a Ele e só podia nos condenar a todos. Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido por Jeová e "sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado" (Is 53.10); Deus fez "cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53.6); e "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pe 2.24).A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados ["Se possível, passe de mim este cálice!" (Mt 26.39)], é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser, então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores. Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim sendo, a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.Cuidado: não anule a cruz de Cristo!A grande maioria da humanidade, entretanto, tragicamente rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz "com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (1 Co 1.17). Muitos pensam: "É claro que o evangelho pode ser apresentado de uma forma nova, mais atraente do que o fizeram os pregadores de antigamente. Quem sabe, as técnicas modernas de embalagem e vendas poderiam ser usadas para vestir a cruz numa música ou num ritmo, ou numa apresentação atraente assim como o mundo comumente faz, de forma a dar ao evangelho uma nova relevância ou, pelo menos, um sentido de familiaridade. Quem sabe poder-se-ia lançar mão da psicologia, também, para que a abordagem fosse mais positiva. Não confrontemos pecadores com seu pecado e com o lado sombrio da condenação do juízo vindouro, mas expliquemos a eles que o comportamento deles não é, na verdade, culpa deles tanto quanto é resultante dos abusos dos quais eles têm sido vitimados. Não somos todos nós vítimas? E Cristo não teria vindo para nos resgatar desse ato de sermos vitimados e de nossa baixa perspectiva de nós mesmos e para restaurar nossa auto-estima e auto-confiança? Mescle a cruz com psicologia e o mundo abrirá um caminho para nossas igrejas, enchendo-as de membros!" Assim é o neo-evangelicalismo de nossos dias.Ao confrontar tal perversão, A. W. Tozer escreveu: "Se enxergo corretamente, a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento. É, sim, um ornamento novo e chamativo a ser pendurado no colo de um cristianismo seguro de si e carnal... a velha cruz matou todos os homens; a nova cruz os entretêm. A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne... A carne, sorridente e confiante, prega e canta a respeito da cruz; perante a cruz ela se curva e para a cruz ela aponta através de um melodrama cuidadosamente encenado – mas sobre a cruz ela não haverá de morrer, e teimosamente se recusa a carregar a reprovação da cruz."A cruz é o lugar onde nós morremos em CristoEis o "x" da questão. O evangelho foi concebido para fazer com o eu aquilo que a cruz fazia com aqueles que nela eram postos: matar completamente. Essa é a boa notícia na qual Paulo exultava: "Estou crucificado com Cristo". A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar "o poder da sua ressurreição" (Fp 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados. Que alegria isso traz para aqueles que há tempo anelam escapar do mal de seus próprios corações e vidas; e que fanatismo isso aparenta ser para aqueles que desejam se apegar ao eu e que, portanto, pregam o evangelho que Tozer chamou de "nova cruz".Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl 6.14). É linguagem bem forte! Este mundo odiou e crucificou o Senhor a quem nós amamos – e, através desse ato, crucificou a nós também. Nós assumimos uma posição com Cristo. Que o mundo faça conosco o que fez com Ele, se assim quiser, mas fato é que jamais nos associaremos ao mundo em suas concupiscências e ambições egoístas, em seus padrões perversos, em sua determinação orgulhosa de construir uma utopia sem Deus e em seu desprezo pela eternidade.Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: "...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Co 5.14-15)."Mas eu não estou morto", é a reação veemente. "O eu ainda está bem vivo." Paulo também reconheceu isso: "...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Rm 7.19). Então, o que é que "estou crucificado com Cristo" realmente significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente "mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Ainda possuímos uma vontade e ainda temos escolhas a fazer.O poder sobre o pecadoEntão, qual é o poder que o cristão tem sobre o pecado que o budista ou o bom moralista não possui? Primeiramente, temos paz com Deus "pelo sangue da sua cruz" (Cl 1.20). A penalidade foi paga por completo; assim sendo, nós não tentamos mais viver uma vida reta por causa do medo de, de outra sorte, sermos condenados, mas sim por amor Àquele que nos salvou. "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço. "Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (Jo 14.23), disse o nosso Senhor. Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos, mais desejaremos agradá-lO.Em segundo lugar, ao invés de "dar duro" para vencer o pecado, aceitamos pela fé que morremos em Cristo. Homens mortos não podem ser tentados. Nossa fé não está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas mas sim no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo por nossos pecados.Em terceiro lugar, depois de declarar que estava "crucificado com Cristo", Paulo acrescentou: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20). O justo "viverá por fé" (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38) em Cristo; mas o não-crente só pode colocar sua fé em si mesmo ou em algum programa de auto-ajuda, ou ainda num guru desses bem esquisitos.A missa: negação da suficiência da obra de Cristo na cruzTristemente, a fé católica não está posta na redenção realizada por Cristo de uma vez para sempre na cruz, mas na missa, que, alegadamente, é o mesmo sacrifício como o que foi feito na cruz, e confere perdão e nova vida cada vez que é repetida. Reivindica-se que o sacerdote transforma a hóstia e o vinho no corpo literal e no sangue literal de Cristo, fazendo com que o sacrifício de Cristo esteja perpetuamente presente. Mas não há como trazer um evento passado ao presente. Além do mais, se o evento passado cumpriu seu propósito, não há motivo para querer perpetuá-lo no presente, mesmo que pudesse ser feito. Se um benfeitor, por exemplo, paga ao credor uma dívida que alguém tem, a dívida sumiu para sempre. Seria sem sentido falar-se em reapresentá-la ou reordená-la ou perpetuar seu pagamento no presente. Poder-se-ia lembrar com gratidão que o pagamento já foi feito, mas a reapresentação da dívida não teria valor ou sentido uma vez que já não existe dívida a ser paga.Quando Cristo morreu, Ele exclamou em triunfo: "Está consumado" (Jo 19.30), usando uma expressão que, no grego, significa que a dívida havia sido quitada totalmente. Entretanto, o novo Catecismo da Igreja Católica diz: "Como sacrifício, a Eucaristia é oferecida como reparação pelos pecados dos vivos e dos mortos, e para obter benefícios espirituais e temporais de Deus" (parágrafo 1414, p. 356). Isso equivale a continuar a pagar prestações de uma dívida que já foi plenamente quitada. A missa é uma negação da suficiência do pagamento que Cristo fez pelo pecado sobre a cruz! O católico vive na incerteza de quantas missas ainda serão necessárias para fazê-lo chegar ao céu.Segurança para o presente e para toda a eternidadeMuitos protestantes vivem em incerteza semelhante, com medo de que tudo será perdido se eles falharem em viver uma vida suficientemente boa, ou se perderem sua fé, ou se voltarem as costas a Cristo. Existe uma finalidade abençoada da cruz que nos livra dessa insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem os que "foram crucificados com Cristo" ser "descrucificados" e aí "recrucificados"! Paulo declarou: "porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Que segurança para o presente e para toda a eternidade! (Dave Hunt – TBC 10/95 – traduzido por Eros Pasquini, Jr.)
Minha Fonte:A Chamada.ComPublicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite de janeiro de 1996.Dave Hunttraduzido por Eros Pasquini, Jr."Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." (Gl 2.19b-20).A ilusão do "símbolo" do cristianismoOs elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo freqüentemente feita de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo – e é aí que reside o grave problema. A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há 19 séculos, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção divina. Milhões, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios. Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.A "palavra da cruz": poder de DeusPaulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até fazem o sinal da cruz.O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: "venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.1-4). Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias (Sl 22), não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22); "é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Lv 17.11).Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!A cruz revela a malignidade do homem e o amor de DeusAssim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é "enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior! Não é à toa que o humanista orgulhoso odeia a cruz!Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo "a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecadosExiste, ainda, um outro sério problema com o símbolo, e especialmente o crucifixo católico que exibe um Cristo perpetuamente pendurado na cruz, assim como o faz a missa. A ênfase está sobre o sofrimento físico de Cristo como se isso tivesse pago os nossos pecados. Pelo contrário, isso foi o que o homem fez a Ele e só podia nos condenar a todos. Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido por Jeová e "sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado" (Is 53.10); Deus fez "cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53.6); e "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pe 2.24).A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados ["Se possível, passe de mim este cálice!" (Mt 26.39)], é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser, então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores. Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim sendo, a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.Cuidado: não anule a cruz de Cristo!A grande maioria da humanidade, entretanto, tragicamente rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz "com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (1 Co 1.17). Muitos pensam: "É claro que o evangelho pode ser apresentado de uma forma nova, mais atraente do que o fizeram os pregadores de antigamente. Quem sabe, as técnicas modernas de embalagem e vendas poderiam ser usadas para vestir a cruz numa música ou num ritmo, ou numa apresentação atraente assim como o mundo comumente faz, de forma a dar ao evangelho uma nova relevância ou, pelo menos, um sentido de familiaridade. Quem sabe poder-se-ia lançar mão da psicologia, também, para que a abordagem fosse mais positiva. Não confrontemos pecadores com seu pecado e com o lado sombrio da condenação do juízo vindouro, mas expliquemos a eles que o comportamento deles não é, na verdade, culpa deles tanto quanto é resultante dos abusos dos quais eles têm sido vitimados. Não somos todos nós vítimas? E Cristo não teria vindo para nos resgatar desse ato de sermos vitimados e de nossa baixa perspectiva de nós mesmos e para restaurar nossa auto-estima e auto-confiança? Mescle a cruz com psicologia e o mundo abrirá um caminho para nossas igrejas, enchendo-as de membros!" Assim é o neo-evangelicalismo de nossos dias.Ao confrontar tal perversão, A. W. Tozer escreveu: "Se enxergo corretamente, a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento. É, sim, um ornamento novo e chamativo a ser pendurado no colo de um cristianismo seguro de si e carnal... a velha cruz matou todos os homens; a nova cruz os entretêm. A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne... A carne, sorridente e confiante, prega e canta a respeito da cruz; perante a cruz ela se curva e para a cruz ela aponta através de um melodrama cuidadosamente encenado – mas sobre a cruz ela não haverá de morrer, e teimosamente se recusa a carregar a reprovação da cruz."A cruz é o lugar onde nós morremos em CristoEis o "x" da questão. O evangelho foi concebido para fazer com o eu aquilo que a cruz fazia com aqueles que nela eram postos: matar completamente. Essa é a boa notícia na qual Paulo exultava: "Estou crucificado com Cristo". A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar "o poder da sua ressurreição" (Fp 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados. Que alegria isso traz para aqueles que há tempo anelam escapar do mal de seus próprios corações e vidas; e que fanatismo isso aparenta ser para aqueles que desejam se apegar ao eu e que, portanto, pregam o evangelho que Tozer chamou de "nova cruz".Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl 6.14). É linguagem bem forte! Este mundo odiou e crucificou o Senhor a quem nós amamos – e, através desse ato, crucificou a nós também. Nós assumimos uma posição com Cristo. Que o mundo faça conosco o que fez com Ele, se assim quiser, mas fato é que jamais nos associaremos ao mundo em suas concupiscências e ambições egoístas, em seus padrões perversos, em sua determinação orgulhosa de construir uma utopia sem Deus e em seu desprezo pela eternidade.Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: "...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Co 5.14-15)."Mas eu não estou morto", é a reação veemente. "O eu ainda está bem vivo." Paulo também reconheceu isso: "...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Rm 7.19). Então, o que é que "estou crucificado com Cristo" realmente significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente "mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Ainda possuímos uma vontade e ainda temos escolhas a fazer.O poder sobre o pecadoEntão, qual é o poder que o cristão tem sobre o pecado que o budista ou o bom moralista não possui? Primeiramente, temos paz com Deus "pelo sangue da sua cruz" (Cl 1.20). A penalidade foi paga por completo; assim sendo, nós não tentamos mais viver uma vida reta por causa do medo de, de outra sorte, sermos condenados, mas sim por amor Àquele que nos salvou. "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço. "Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (Jo 14.23), disse o nosso Senhor. Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos, mais desejaremos agradá-lO.Em segundo lugar, ao invés de "dar duro" para vencer o pecado, aceitamos pela fé que morremos em Cristo. Homens mortos não podem ser tentados. Nossa fé não está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas mas sim no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo por nossos pecados.Em terceiro lugar, depois de declarar que estava "crucificado com Cristo", Paulo acrescentou: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20). O justo "viverá por fé" (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38) em Cristo; mas o não-crente só pode colocar sua fé em si mesmo ou em algum programa de auto-ajuda, ou ainda num guru desses bem esquisitos.A missa: negação da suficiência da obra de Cristo na cruzTristemente, a fé católica não está posta na redenção realizada por Cristo de uma vez para sempre na cruz, mas na missa, que, alegadamente, é o mesmo sacrifício como o que foi feito na cruz, e confere perdão e nova vida cada vez que é repetida. Reivindica-se que o sacerdote transforma a hóstia e o vinho no corpo literal e no sangue literal de Cristo, fazendo com que o sacrifício de Cristo esteja perpetuamente presente. Mas não há como trazer um evento passado ao presente. Além do mais, se o evento passado cumpriu seu propósito, não há motivo para querer perpetuá-lo no presente, mesmo que pudesse ser feito. Se um benfeitor, por exemplo, paga ao credor uma dívida que alguém tem, a dívida sumiu para sempre. Seria sem sentido falar-se em reapresentá-la ou reordená-la ou perpetuar seu pagamento no presente. Poder-se-ia lembrar com gratidão que o pagamento já foi feito, mas a reapresentação da dívida não teria valor ou sentido uma vez que já não existe dívida a ser paga.Quando Cristo morreu, Ele exclamou em triunfo: "Está consumado" (Jo 19.30), usando uma expressão que, no grego, significa que a dívida havia sido quitada totalmente. Entretanto, o novo Catecismo da Igreja Católica diz: "Como sacrifício, a Eucaristia é oferecida como reparação pelos pecados dos vivos e dos mortos, e para obter benefícios espirituais e temporais de Deus" (parágrafo 1414, p. 356). Isso equivale a continuar a pagar prestações de uma dívida que já foi plenamente quitada. A missa é uma negação da suficiência do pagamento que Cristo fez pelo pecado sobre a cruz! O católico vive na incerteza de quantas missas ainda serão necessárias para fazê-lo chegar ao céu.Segurança para o presente e para toda a eternidadeMuitos protestantes vivem em incerteza semelhante, com medo de que tudo será perdido se eles falharem em viver uma vida suficientemente boa, ou se perderem sua fé, ou se voltarem as costas a Cristo. Existe uma finalidade abençoada da cruz que nos livra dessa insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem os que "foram crucificados com Cristo" ser "descrucificados" e aí "recrucificados"! Paulo declarou: "porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Que segurança para o presente e para toda a eternidade!